Encontre fácil

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Contextos e Principais Aspectos

Clique aqui para baixar o folder.



A Problemática "Resíduos Sólidos"




Segundo dados de 2008 divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, por meio da Pesquisa Nacional de Saneamento Básico - PNSB, 99,96% dos municípios brasileiros têm serviços de manejo de Resíduos Sólidos, mas 50,75% deles dispõem seus resíduos em vazadouros; 22,54% em aterros controlados; 27,68% em aterros sanitários. 
Esses mesmos dados apontam que 3,79% dos municípios têm unidade de compostagem de resíduos orgânicos; 11,56% têm unidade de triagem de resíduos recicláveis; e 0,61% têm unidade de tratamento por incineração. A prática desse descarte inadequado provoca sérias e danosas conseqüências à saúde pública e ao meio ambiente e associa-se a triste quadro socioeconômico de um grande número de famílias que, excluídas socialmente, sobrevivem dos "lixões de onde retiram os materiais recicláveis que comercializam.
O quadro institucional atual também é negativo apesar de encontrar-se em fase de alteração. A maioria das Prefeituras Municipais ainda não dispõe de recursos técnicos e financeiros para solucionar os problemas ligados à gestão de resíduos sólidos. Ignoram-se, muitas vezes, possibilidades de estabelecer parcerias com segmentos que deveriam ser envolvidos na gestão e na busca de alternativas para a implementação de soluções. Raramente utiliza-se das possibilidades e vantagens da cooperação com outros entes federados por meio do estabelecimento de consórcios públicos nos moldes previstos pela Lei de Saneamento Básico (Lei nº 11.445/2007) e Lei de Consórcios Públicos (Lei nº 11.107/2005) e de seus respectivos decretos de regulamentação, Decreto nº 7217/2010 e Decreto nº 6.017/2007). Ainda é frequente observar-se a execução de ações em resíduos sólidos sem prévio e adequado planejamento técnico-econômico, sendo esse quadro agravado pela falta de regulação e controle social no setor.
Importância da Instituição da Política Nacional de Resíduos Sólidos
Em 1988, com a promulgação da Constituição Federal, o município passou a ser um ente federativo autônomo, dotado de competências próprias, independência administrativa, legislativa e financeira e, em particular, com a faculdade de legislar sobre assuntos de interesse local; suplementar a legislação federal e a estadual e, ainda, organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local de caráter essencial (Artigo 30 incisos I, II e V), daí derivando a interpretação de que o município é, portanto, o detentor da titularidade dos serviços de limpeza urbana e toda a gestão e manejo e dos resíduos sólidos, desde a coleta até a sua destinação final.
No entanto, embora existam normas que abordam a temática dos resíduos sólidos, especialmente Resoluções doConselho Nacional de Meio Ambiente - CONAMA, ainda não há, no País, um instrumento legal que estabeleça diretrizes gerais aplicáveis aos resíduos sólidos para orientar os Estados e os Municípios na adequada gestão desses resíduos.
Histórico
A partir do ano de 2004, o Ministério do Meio Ambiente concentrou esforços na elaboração de proposta para a criação de diretrizes gerais aplicáveis aos resíduos sólidos no País. e assim instituir uma Política Nacional de Resíduos Sólidos. Foi instituído o grupo de discussão interministerial sobre o assunto. Em agosto do mesmo ano, o CONAMA promoveu seminário intitulado "Contribuições à Política Nacional de Resíduos Sólidos", com o objetivo de formular proposta de projeto de lei do governo federal que incorporasse subsídios colhidos nos diversos setores da sociedade ligados à gestão de resíduos sólidos.
A partir daí o MMA criou grupo interno de discussão que consolidou e sistematizou essas contribuições e os anteprojetos de lei sobre o assunto existentes no Congresso Nacional. Foi elaborada uma proposta de anteprojeto de lei da "Política Nacional de Resíduos Sólidos", que foi debatida entre todos os Ministérios com temáticas correlatas. A proposta final foi discutida com a sociedade por meio dos "Seminários Regionais de Resíduos Sólidos - Instrumentos para Gestão Integrada e Sustentável", promovidos em conjunto pelos Ministérios do Meio Ambiente, das Cidades, da Saúde, FUNASA e Caixa Econômica Federal. Desse processo resultou nova proposta, mais enxuta, que foi levada à Casa Civil em dezembro de 2005.
A esse tempo, desde 1991, tramitava no Congresso Nacional - na Câmara dos Deputados - o PL no 203/91, que dispunha "sobre o acondicionamento, a coleta, o tratamento, o transporte e a destinação final dos resíduos de serviços de saúde" e, em julho de 2006, a Comissão Especial criada para avaliar esse Projeto de Lei aprovou seu substitutivo. Entretanto essa versão não incorporava diversas questões discutidas no âmbito do governo federal, junto à sociedade e ao setor produtivo.

O projeto em elaboração pelo Governo Federal após dezembro de 2005 foi rediscutido entre os Ministérios ligados ao tema e foi acordada uma proposta final. Em setembro de 2007 o governo encaminhou o anteprojeto à Câmara dos Deputados, que foi editado como Projeto de Lei no 1991/2007 e apensado e juntado a outros mais de cem projetos relacionados e que já tramitavam na Câmara Federal apensados ao PL 203/91, mais antigo.
O MMA, em sua posição de coordenador do Programa de Resíduos Sólidos no PPA do Governo Federal, por intermédio da Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano (SRHU), tem liderado o processo de construção da proposta de Política Nacional de Resíduos Sólidos junto aos demais órgãos da esfera federal.
Desde junho de 2008, foi instituído pela Mesa Diretora da Câmara dos Deputados o Grupo de Trabalho de Resíduos, para examinar o substitutivo aprovado pela Comissão Especial ao PL 203/91. Foram realizadas audiências públicas, visitas, debates e reuniões técnicas externas e, em 16 de junho de 2009, foi apresentada a "Minuta de Subemenda Substitutiva Global de Plenário ao PL 203/1991 e seus apensos", a qual foi aprovada pelo Plenário da Câmara em 10/03/2010.
O texto aprovado pela Câmara dos Deputados foi encaminhado ao Senado Federal, onde também foi aprovado, em 07/07/2010, com pequena alteração.
Em 02/08/2010 o texto aprovado pelo Congresso Nacional foi sancionado pela Presidência da República, sem nenhum veto. A Lei 12.305 de 02 de agosto de 2010, que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos, foi então publicada no Diário Oficial da União.
Posteriormente, em 23/12/2010, em ato acontecido em São Paulo - SP, durante a EXPO CATADORES 2010, o ex Presidente da República, Luis Inácio Lula da Silva, assinou o Decreto Nº 7404/2010, que regulamentou a Lei no 12.305/2010.
Na fase dos trabalhos desenvolvidos pelo Congresso Nacional, a SRHU teve uma atuação estratégica, não apenas em relação ao aperfeiçoamento do texto do Projeto de Lei, mas também no que se trata do acompanhamento dos trâmites nas Casas Legislativas e das atividades correlatas promovidas pelo Grupo de Trabalho de Resíduos da Câmara.
Essa atuação da SRHU teve continuidade durante a etapa referente à elaboração do regulamento.
Alguns Pontos Importantes da Lei da Política Nacional de Resíduos Sólidos
A Lei sancionada incorpora conceitos modernos de gestão de resíduos sólidos e se dispõe a trazer novas ferramentas à legislação ambiental brasileira. Ressaltam-se alguns desses aspectos quais sejam:
Acordo Setorial: ato de natureza contratual firmado entre o poder público e fabricantes, importadores, distribuidores ou comerciantes, tendo em vista a implantação da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida do produto;
Responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos: conjunto de atribuições dos fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes, dos consumidores e dos titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos pela minimização do volume de resíduos sólidos e rejeitos gerados, bem como pela redução dos impactos causados à saúde humana e à qualidade ambiental decorrentes do ciclo de vida dos produtos, nos termos desta Lei;
Logística Reversa: instrumento de desenvolvimento econômico e social, caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada;
Coleta seletiva: - coleta de resíduos sólidos previamente segregados conforme sua constituição ou composição;
Ciclo de Vida do Produto: série de etapas que envolvem o desenvolvimento do produto, a obtenção de matérias-primas e insumos, o processo produtivo, o consumo e a disposição final;
Sistema de Informações sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos - SINIR: tem como objetivo armazenar, tratar e fornecer informações que apoiem as funções ou processos de uma organização. Essencialmente é composto de um sub-sistema formado por pessoas, processos, informações e documentos, e um outro composto por equipamentos e seu meios de comunicação;
Catadores de materiais recicláveis: diversos artigos abordam o tema, com o incentivo a mecanismos que fortaleçam a atuação de associações ou cooperativas, o que é fundamental na gestão dos resíduos sólidos;
Planos de Resíduos Sólidos: O Plano Nacional de Resíduos Sólidos a ser elaborado com ampla participação social, contendo metas e estratégias nacionais sobre o tema. Também estão previstos planos estaduais, microrregionais, de regiões metropolitanas, planos intermunicipais, municipais de gestão integrada de resíduos sólidos e os planos de gerenciamento de resíduos sólidos.

Fonte: http://www.mma.gov.br

Compare o desempenho de 5 impressoras multifuncionais

As multifuncionais, que imprimem, escaneiam e fazem cópias, representam 90% das vendas de impressoras a jato de tinta no Brasil, segundo a consultoria IDC.

Esses aparelhos são voltados ao uso doméstico, tanto pelas famílias quanto por profissionais que trabalham em casa, mas podem servir de equipamento auxiliar em pequenas empresas. "As companhias, em geral, usam impressoras a laser porque o custo por página impressa é bem menor. Mas as multifuncionais podem custar menos que um escâner ou uma máquina de xerox", diz Carlos Eduardo Vieira, técnico da associação ProTeste.

A instituição fez um teste com cinco multifuncionais e indicou que nem sempre os modelos mais caros são os que funcionam melhor.

O modelo apontado pela ProTeste como "escolha certa" foi o mais barato entre os equipamentos analisados, a Canon MP280, que custa entre R$ 179 e R$ 249, de acordo com a associação. Trata-se de um equipamento simples, sem display, mas que se saiu melhor no quesito mais importante para um produto como esse, a impressão.

No modo copiadora, foi um dos modelos mais bem avaliados, apesar de as letras terem saído claras. Para a impressão de gráficos dégradé, foi o único em que o resultado foi "razoável" nos modos normal e alta qualidade.

O ponto negativo é que a máquina só se conecta ao computador por cabo USB --os modelos Lexmark Impact SE S308, HP PhotoSmart D110A e Epson Stylus TX235W também têm conexão por wi-fi, o que permite que usuários de laptop, por exemplo, possam fazer impressões sem necessidade de conectar o PC à multifuncional.

O modelo com melhor pontuação (77, em uma escala que vai até 100) foi o da Lexmark, o mais caro entre os analisados, com preços entre R$ 289 e R$ 349. A máquina registrou o menor tempo para imprimir documento de cinco páginas em alta qualidade (2 minutos e 15 segundos) e também para produzir uma foto nesse nível de definição.

IMPRESSÃO
Na qualidade de impressão, a multifuncional da Epson foi a única a ser classificada como "aceitável", enquanto as outras receberam a qualificação "bom".

A Epson teve os piores resultados para impressão de fotos, nos modos rascunho, normal e alta qualidade. O mau resultado se repetiu na hora de imprimir uma imagem em um papel brilhante. A fabricante diz que seu aparelho pode estar sendo comparado com modelos de outra categoria, que seriam mais caros, porém têm preço mais baixo agora por estarem perto de sair do mercado.

As duas multifuncionais da HP foram as únicas na análise a receber a classificação "fraco" no quesito durabilidade da impressão. Em um dos testes, técnicos passaram os dedos sobre um papel com um arquivo de texto em escalas de cinza. A tinta ainda não estava seca e o documento ficou borrado.

A empresa afirma que, "dependendo do tipo de papel utilizado, a qualidade da impressão e o tempo de secagem podem variar".

Fonte: http://www.jornalfloripa.com.br

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Circuito Tela Verde

O Circuito Tela Verde é uma das ações de Educomunicação Socioambiental do Departamento de Educação Ambiental do MMA, em sintonia com os princípios do Programa Nacional de Educação Ambiental e com a Lei 9.795/99 – que dispõe sobre a Educação Ambiental e institui a Política Nacional de Educação Ambiental. Surgiu em 2008, com o objetivo principal de atender à demanda dos espaços educadores por material audiovisual para se trabalhar a educação ambiental.

O Circuito tem como objetivo promover a sensibilização e reflexão dos públicos sobre o meio em que vivem; levar filmes sobre a temática a setores excluídos dos circuitos dos festivais de vídeos ambientais, produções premiadas e/ou de reconhecida importância para conscientização socioambiental; e estimular a produção de materiais pelas próprias comunidades, sendo eles jovens, crianças e adultos, que conseguem olhar seu meio e traduzir, em processo educomunicativo, em linguagem de áudio e vídeo.

Dessa forma, busca-se conscientizar as pessoas da importância de suas ações nos processos de gestão ambiental. A comunidade não só pode, como deve participar dos processos de gestão ambiental local.

Fonte: http://www.mma.gov.br

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Chegada de Produtos. APROVEITE!


O que é e como funciona o Google Cloud Print?

computação em nuvem está se tornando cada vez mais popular. Além de serviços e armazenamento de conteúdo, agora a sua impressora também foi parar lá. É o que o novo serviço da Google propõe. O Google Cloud Print é um sistema que conecta os produtos e serviços Google, como o Google Drive e Google Chrome, em rede com impressoras disponíveis na sua casa ou escritório.
Google Cloud PrintGoogle Cloud Print, a impressora também foi parar na nuvem (Foto: Reprodução)
Em linhas gerais, utilizando os serviços na nuvem do Google, você cria uma rede de impressoras conectadas via web. Com o suporte de aplicativos para o Google Chorme, iOS,Android, Mac, Windows e demais dispositivos móveis, é possível ativar a impressão de documentos, fotos e páginas da web com um simples toque.
Utilizando todos os recursos do Google integrados, com o Google Cloud Print você pode ativar a impressão de documentos no Google Drive ou qualquer página que esteja acessando noGoogle Chrome, bem como qualquer documento. O serviço se baseia na web, desta forma, você pode estar na mesma sala da impressora ou no outro lado do mundo e realizar a impressão em uma das impressoras cadastradas em sua conta do Cloud Print.
Em parceria com vários fabricantes de impressoras, o Google Cloud Print agora conta com dispositivos prontos para trabalharem com seus recursos. HP, Kodak, Epson, Canon e Samsung são as marcas que começam a oferecer impressoras prontas para se conectar ao Google Cloud Print. Com impressoras compatíveis com Cloud Print, você nem precisa de um computador conectado para iniciar a impressão.
Porém, impressoras tradicionais também podem ser utilizadas para impressões via Cloud Print. Basta que ela se conecte a internet via Wi-fi ou estejam conectadas a um computador para que, a partir da sua conta no Cloud Print, você possa ativar a impressão.

Impressora pode imprimir em um fio de cabelo


Pesquisadores da Agency for Science, Technology and Research (A*STAR) de Singapura criaram uma impressora a cor que alcança a maior resolução possível de uma imagem: cem mil pontos por polegada. O método, descrito no domingo (12) na revista Nature Nanotechnology, poderia ser usado para a impressão de pequenas marcas d'água ou mensagens secretas para propósitos de segurança, e para criar discos de armazenamento de dados de alta densidade.
Ampliação da imagem de 50x50 micrômeros, impressa com a maior resolução possível (Foto: Reprodução)Ampliação da imagem de 50x50 micrômeros,
impressa com a maior resolução possível
(Foto: Reprodução)
Cada pixel destas imagens com ultrarresolução é composta por quatro postos em nanoescala selados com nanodiscos de prata e ouro. Variando os diâmetros destas estruturas (que tem o tamanho de dezenas de nanômetros) e os espaços entre elas, é possível controlar qual cor de luz reflexam. Os investigadores da Agency for Science, Technology and Research de Singapura usaram este efeito, chamado de cor estrutural, para estabelecer uma paleta inteira de cores.
Como prova da descoberta, a equipe imprimiu uma versão de 50×50 micrômeros da imagem de teste ‘Lena’. A imagem mostrada nesta notícia é uma ampliação dessa imagem que mede aproximadamente o mesmo que a largura de um cabelo humano. O novo método tem apresentado resultados com uma resolução dez vezes maior do que as melhores impressoras de tinta e de laser do mundo.
O cientista de materiais do A*STAR que dirigiu o estudo, Joel Yang, foi o primeiro a descobrir o efeito quando olhava para nanopartículas de metal no microscópio. “Vimos que poderíamos controlar as cores, desde vermelho até azul, controlando o tamanho das partículas”, disse Yang. Os cientistas acreditam que a impressão nunca terá uma resolução maior do que esta.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Investidor aposta em carne impressa em 3D sem origem animal

Avanço "pode fornecer uma fonte sustentável de proteína animal para consumidores de todo o mundo", prevê a fundação de Thiel


O multimilionário e excêntrico Peter Thiel, cofundador do PayPal, investirá até US$ 350 mil em uma empresa que tem um projeto de imprimir estruturas tridimensionais com proteínas que poderiam substituir a carne tradicional.

As impressoras tridimensionais, que já são usadas para criar implantes, peças de bicicletas e inclusive réplicas de armas, podem ser utilizadas, segundo a empresa Modern Meadow, para ''imprimir filés de desenho'' que permitirão prescindir do matadouro e do próprio animal.
Segundo informou a Thiel Foundation em comunicado, o investimento tramitará através do fundo Breakout Labs, que promove tecnologias revolucionárias e a inovação científica.
''A Modern Meadow está desenvolvendo um novo enfoque para a produção de carne e couro que está baseado nos últimos avanços em engenharia de tecidos e não causa dano aos animais'', assinala o comunicado, em um claro recado para potenciais consumidores vegetarianos.
''Combinando medicina regenerativa com impressão 3D imaginem uma solução econômica e compassiva para problemas globais'', comentou Lindy Fishburne, diretora-executiva da Breakout Labs.
Os cientistas já fizeram avanços na criação de ''bio-impressões'' para medicina regenerativa de órgãos e a criação de peças de carne seria algo mais simples.
A carne tomaria forma primeiro na tela de um computador para depois passar ao mundo real mediante a colocação de proteínas em estruturas de tecidos animais na impressora.
Este avanço ''pode fornecer uma fonte sustentável de proteína animal para consumidores de todo o mundo'', prevê a fundação de Thiel.
Embora a Breakout Labs não tenha divulgado o montante concreto do investimento, suas ajudas sempre oscilam entre US$ 250 mil e US$ 350 mil. 

Lexmark vai demitir 1.700 e parar de produzir impressoras

Lexmark: companhia vai parar de produzir impressoras a jato de tinta
São Paulo – A Lexmark anunciou, nesta terça-feira, a reestruturação de suas operações a fim de cortar custos, e se recuperar da atual crise a qual está mergulhada. Para isso, a companhia planeja parar de produzir impressoras a jato de tinta a partir de 2013, fechar uma fábrica nas Filipinas e eliminar pelo menos 1.700 vagas, o correspondente a 13% da sua força de trabalho.
Com a decisão, a companhia espera gerar economia de 95 milhões de dólares por ano. “Essas medidas são difíceis, porém necessárias para conduzir melhor a rentabilidade da empresa. Vamos focar nossos investimentos em negócios de maior valor agregado e outras soluções”, afirmou Paul Rooke, presidente da Lexmark, em comunicado.
O fechamento da fábrica nas Filipinas está previsto para acontecer no final de 2015, quando a companhia sairá definitivamente do mercado de impressoras a jato de tinta. Das 1.700 demissões também previstas, mais de 70% delas serão feitas na linha de produção da companhia.
Por meio de comunicado, a Lexmark afirmou que vai continuar a fornecer suprimentos aos consumidores que têm impressoras da marca, além de suporte técnico.
Resultados
No segundo trimestre do ano, a Lexmark apresentou lucro 61% menor na comparação com o mesmo período do ano passado, os ganhos da companhia no período somaram 39 milhões de dólares.
A receita recuou 12% no período, para 919 milhões de dólares. As vendas da divisão de soluções e serviços de imagem tiveram queda de 14%, totalizando cerca de 875 milhões de dólares. Já a unidade de software da companhia atingiu faturamento de 44 milhões de dólares, alta de 83% na comparação anual.

Fonte: http://exame.abril.com.br/negocios/gestao/noticias/lexmark-vai-demitir-1-7000-e-parar-de-produzir-impressoras

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Resolução de 100.000 pontos por polegada

Pesquisadores da Agência de Ciência, Tecnologia e Pesquisa de Cingapura,  A*Star, criaram um método para produzir imagens a cores com uma resolução de 100.000 pontos por polegada (ou dpi por sua sigla em Inglês). Para referência, o iPhone 4S com sua tela Retina Display atinge os 326 dpi e uma impressora a laser varia entre 600 e 1200 dpi (e a nível industrial chegam aos 10.000 dpi).















Apesar de no exemplo acima percebermos a imagem um pouco borrada, é preciso analisar que seus 50 micrômetros (mícrons) de largura é mais ou menos o mesmo que um cabelo humano, mas o aspecto realmente revolucionário desta invenção é que seu método “ao invés de usar tintas para as diferentes cores, se codifica a informação através do tamanho e posição de pequenos discos de metal. Em seguida, esses discos interagem com a luz através de ressonância de plasma”, explica o líder da equipe, Joel Yang.

“Nós criamos um banco de dados de cores correspondentes a um padrão específico de uma nanoestrutura, assim como sua posição e tamanho. Essas nanoestruturas são colocadas de uma forma determinada, como se fosse uma imagem de colorir para crianças, e, em seguida, se aplica uma camada ultrafina de metal que faz com que a imagem apareça com todas as suas cores ao mesmo tempo. Como por magia!”, disse Yang.

O fato de se tratar uma impressão como um assunto litográfico em vez de tintas tem o potencial de revolucionar a maneira como as imagens são impressas, e suas aplicações podem variar de métodos para combater o contrabando de dinheiro falso até a gravação ótica de informação

Fonte: Forum PCs

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Recusar a comunicação pela mídia social será tão prejudicial quanto ignorar emails

Analistas do Gartner recomendam que as empresas desenvolvam uma estrutura para lidar com essa realidade.

Conforme a familiaridade com a mídia social cresce, as expectativas dos clientes sobre como as organizações usarão esses canais estão evoluindo, de acordo com Gartner. Em 2014, as organizações que se recusarem a se comunicar com os clientes por meios de comunicação social terão de enfrentar o mesmo nível de indignação dos clientes como os que ignoram expectativas básicas nos dia de hoje, como não responder a emails e telefonemas. Para as organizações que usam as mídias sociais para promover seus produtos, responder a dúvidas via canais de mídia social será o novo nível mínimo de resposta esperada.


Para o Gartner, é crucial que as organizações implementem abordagens para lidar com a mídia social agora. Analistas recomendam que as empresas desenvolvam uma estrutura para lidar com os comentários da mídia social sobre temas relevantes. O quadro deve complementar como uma organização lida com uma pergunta direta recebida através dos canais sociais.

Para responder ou não?
Líderes de mídia social devem desenvolver um processo para decidir o que responder em público. Uma pessoa ou equipe precisa ter o poder de decidir se um comentário é relevante e se o problema apresentado é solucionável, ou se existem dimensões positivas para o que está sendo dito.

Gartner diz que também é importante aceitar que é inviável e contraproducente responder a tudo. Por exemplo, se um comentário é claramente inflamatório e insolúvel, geralmente é melhor não responder.

Quem deve responder?
Toda organização precisa de um conjunto de regras para definir quem deve lidar com diferentes tipos de comentário, e um processo para decidir como uma resposta será enviada para as mídias sociais. Caso ninguém tenha sido identificado para determinar este conjunto de regras, então essa é a primeira ação a tomar. Em seguida, o líder designado de mídia social ou equipe deve decidir como categorizar comentários.
Nós respondemos, e agora?

Algumas organizações cometem o erro de tratar compromissos como ad hoc. Enquanto mais da metade das organizações monitora as mídias sociais, apenas 23% coletam e analisam dados. Gartner ressalta que é importante não só manter registros de conversas individuais, mas constantemente analisar as interações para ver quais insights podem ser recolhidos a partir delas.

Fonte: IT Web

Compatíveis Ricoh é na Canal Verde


quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Cabeçote para impressão a jato de tinta pode imprimir até 152 metros por minutos



A novidade foi lançada pela Kyocera que diz ser o cabeçote mais rápido do mundo

Para quem tem uma impressora a jato de tinta em casa já está bem acostumado a imprimir cerca de 10- 14 páginas por minuto. Isso dá uma velocidade de impressão de 4,15 metros por minuto.

Porém, provavelmente pensando no lema capitalista de que tempo é dinheiro, a Kyocera desenvolveu um cabeçote de impressão de jato a tinta que imprime 511 páginas por minuto, o que equivale a uma velocidade de 152 metros por minuto.

O cabeçote 300dpi da Kyocera é um de impressão a duas cores e imprime mais eficazmente a uma largura de impressão de 112 mm, mas para uso comercial, onde se requer uma impressão mais rápida e em áreas maiores, se usa muitas cabeças em conjunto.

Certamente foi desenvolvida para empresas de impressão onde será natural a maior aceitação. O produto está para ser lançado no final do ano e com previsão de uso comercial já para o início de 2013.

Fonte: PC Project

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Conheça o cartucho de impressora jato de tinta que nunca entope

Impressora Travada
Dois pesquisadores da Universidade de Missouri, nos Estados Unidos, tiveram uma ideia para acabar com aquele velho problema dos cartuchos de impressoras jato de tinta que sempre entopem.
Isso acontece porque, quando a máquina fica fora de uso durante algum tempo, a tinta fica ressecada e cria uma camada que entope o cartucho. A maioria das impressoras utiliza um jato de tinta fresca para romper essa crosta, o que desperdiça uma quantidade razoável de tinta.
Segundo o site Daily Tech, a ideia dos pesquisadores Riberet Almeida e Jae Wan Kwon foi baseada no funcionamento do olho humano, que mantém uma película extra fina de óleo para evitar que as lágrimas evaporem e sempre que piscamos essa camada de óleo se espalha de maneira uniforme na superfície dos olhos. No caso da impressora, um mecanismo funciona como uma espécie de “piscada elétrica”.
Olho - Impressora jato de tinta
Imagem: Reprodução
Uma gotícula de silicone é movida para cima e para baixo do bocal de saída de tinta por meio de um campo elétrico. O sincronismo dos movimentos garante que o “olho” da impressora estará sempre aberto quando necessário, mas protegido quando a máquina não estiver sendo utilizada.
Como já comentamos aqui no Canaltech, o preço da tinta de impressora é altíssimo, e essa parece ser uma boa solução para economizar e também aumentar a vida útil do aparelho.

Desenvolvida impressora 3D que constrói estruturas a partir de materiais locais

Um grupo de arquitetos desenvolveu uma impressora 3D inovadora, o Stone Spray, capaz de construir estruturas sólidas e complexas em qualquer localização, através da utilização do solo natural e areia.
Os arquitetos Petr Novikov, Inder Shergill e Anna Kulik desenvolveram uma impressora 3D como projeto de investigação para testar a aplicação dos conceitos do fabrico digital aos trabalhos de construção. O resultado foi o Stone Spray, um equipamento capaz de construir estruturas sólidas e complexas através da utilização de materiais locais.
Este equipamento utiliza um modelo a três dimensões no computador para criar objetos através da colocação de camadas de material. No entanto ao contrário de outras impressoras 3D, em vez de utilizar materiais sintéticos como o plástico, esta máquina utiliza solo natural ou areia misturados com um agente de solidificação. Uma vez seca, a estrutura resultante assemelha-se um pedaço de coral, mas é tão sólido como o betão.
Para além da inovação nos materiais que utiliza para a construção, o Stone Spray também cria formas que a maioria das outras impressoras 3D não consegue. A maioria das impressoras 3D só consegue colocar camadas até ao topo, umas em cima das outras, enquanto o Stone Spray pode colocar material em qualquer direção, o que possibilita a criação de arcos multidirecionais e até a construção em superfícies verticais.
Algumas formas ainda não são sólidas o suficiente para poderem ser construídas sem auxílio, contudo podem ser construídas em torno de uma estrutura de arame. Este equipamento necessita de pouca energia para funcionar e pode ser acoplado um painel solar o que o torna ainda mais amigo do ambiente.
Por enquanto, o Stone Spray ainda está limitado a pequenas estruturas, uma vez que o processo que envolve a construção e secagem leva algumas horas. No futuro, o grupo responsável pelo projeto pretende que este equipamento possa ser utilizado na construção de estruturas utilizáveis (como pontes), construídas a partir de materiais do ambiente local.
Aceda aqui a um vídeo que mostra como o Stone Spay constrói uma torre a partir de areia na praia.
*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico

Lixo eletrônico: "A grande mudança vem do cidadão"



Izabella Teixeira no Programa do Jô

Diz Izabella Teixeira no Programa do Jô, sobre o poder que cada habitante tem de contribuir para o meio ambiente.

Se as projeções se concretizarem, a população mundial chegará a 9 bilhões de pessoas em 2050. Não haverá água e alimento para todos da forma que é hoje, se o comportamento humano continuar no ritmo e com as configurações atuais. O alerta foi feito pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. Para evitar que as previsões se concretizem, ela defendeu uma mudança de atitude da sociedade, na sua relação cotidiana com o meio ambiente. Pode-se começar com uma ação simples, como no trato dos resíduos domésticos. "Separar o lixo faz parte de um comportamento solidário, numa sociedade cada vez mais individualista", disse. "A grande mudança vem do cidadão".

A ministra fez estas declarações durante entrevista ao apresentador Jô Soares, no programa que leva o seu nome e que foi ao ar na madrugada do dia 31 de julho pela Rede Globo. Ela garantiu que, pessoalmente, esse hábito faz parte de sua rotina desde 1994, quando ainda morava no Rio.  Segundo ela, o Brasil atualmente recicla apenas 2% do lixo, já que a coleta seletiva ainda não está implantada e os aterros sanitários ainda são poucos - ao contrário dos lixões, onde todos os resíduos se misturam.

A responsabilidade pelo desmatamento e a poluição foram também abordadas. A ministra lembrou que, há 20 anos, durante a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento Humano (Rio-92) decidiu-se que quem havia desmatado no passado teria que pagar. Mas, esse pagamento ainda está em discussão hoje - quem e como paga. "São discussões complexas", explicou. "Alguém vai ter que financiar a erradicação da pobreza no mundo".

Pilha e óleo

A certa altura do programa, Jô Soares perguntou sobre o lixo eletrônico: "A pilha usada vai para aonde?". "Existem pontos de coleta específicos para isso", respondeu a ministra. "Segundo a logística reversa da Política Nacional de Resíduos Sólidos, quem produz esse material deverá depois recolhê-lo e dar a ele o destino adequado, para que não se misture ao restante do lixo". E o óleo usado?, emendou o apresentador. "Cooperativas de catadores podem vir em casa recolhê-lo e ele vira sabão, por exemplo", explicou a ministra.

Empresas sustentáveis foi o tema seguinte. "Temos que separar o joio do trigo. Tem muita empresa no mundo que vende o que não é", alertou a ministra. Para que uma empresa mereça o selo de empresa verde, é preciso que todo o ciclo de produção seja de baixa emissão de carbono (pouco poluente, com uso menor de energia) e com responsabilidade socioambiental, desde o fornecedor da matéria prima até o acabamento final.  "À medida que as pessoas vão entendendo e conhecendo como as coisas são produzidas, fazem suas escolhas", ponderou.

Com relação à Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), realizada em junho último no Rio de Janeiro, Izabella não tem dúvida: "Foi a conferência mais bem sucedida das Nações Unidas. Foram 150 mil pessoas e 3 mil eventos paralelos. Essa foi a primeira conferência da ONU promovida e sugerida por um país em desenvolvimento, o que mostra a força desses países e pinta um novo quadro político. Na ONU, são 193 países entre os quais é preciso buscar o consenso. É uma ambição do coletivo sem igual. Há países querendo fazer mais, entre eles o Brasil".

Lei florestal

No segundo bloco do programa, o assunto foi a nova Lei Florestal (antigo Código Florestal). A ministra citou que o Brasil atingiu a menor taxa de desmatamento da história em 2011 e que assim pretende continuar. A lei prevê que quem desmatou uma grande quantidade no passado e não tem como reflorestar tudo o que deveria na sua propriedade, tem a opção de comprar cotas florestais em outros locais onde a vegetação nativa será preservada. Essa prática compõe a "bolsa de carbono". Com um sinalizador laser na mão, Izabella Teixeira apontou para cada área (nascente, mata ciliar, corredores, encosta, etc) de um mapa projetado no estúdio do programa e detalhou o que prevê a nova Lei Florestal.  "Cinquenta por cento dos rios no Brasil têm até dez metros de largura. Rios mais largos, de 30 metros, devem ter uma margem de 500 metros preservada", disse.

Ela explicou que 90% das propriedades rurais no Brasil são de agricultores familiares e que a intenção do governo é manter o pequeno proprietário na terra. Portanto, a nova lei adotou um critério social para estabelecer o reflorestamento proporcionalmente à riqueza do produtor rural. "O debate ainda não acabou", argumentou. "A lei voltou para o Congresso Nacional, como deve ser em um processo democrático". E frisou que o governo não vai aceitar anistia para os desmatadores. "Quem desmatou vai ter que recuperar", garantiu.

Fonte: Ministério de Meio Ambiente

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Empresa de recarga de cartuchos em AL cresce após ajuda do Sebrae

Em Maceió,  Alagoas, um programa de inovação ajuda uma empresa de recarga de cartucho a crescer. E com as soluções implantadas, o faturamento do negócio aumentou em mais de 60%.
A empresa de Tiago Pereira é especializada em recarga de cartuchos para impressoras. Tudo é organizado nos menores detalhes. Uma lição que o empresário aprendeu na marra. “Antes, a gente tinha muita reclamação. Os clientes ligavam reclamando pela má qualidade do serviço, pelo tempo, demorava bastante”, relata.

A empresa existe desde 2007. O investimento inicial foi de R$ 12 mil e o negócio patinava. Aí, o empresário decidiu mudar. Procurou o Serviço Brasileiro de Apoio ás Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e entrou no programa Sebraetec, que apoia empresas com soluções de inovação e tecnologia.

“Tudo inicia com a definição de missão, visão e valores, que ditam os rumos da empresa. Também o estabelecimento de um código de ética, que crie regras claras sobre o que pode e o que não pode ser feito e assim o comprometimento do empresário com as mudanças necessárias para a implementação do programa”, revela Isabel Monteiro, do Sebrae de Maceió.
Durante oito meses, o Sebrae deu consultoria à empresa. A mudança foi drástica. E o que mudou também foi o ganho de produtividade. “Hoje, a gente consegue controlar o horário do cartucho, para iniciar o horário de remanufatura dos cartuchos, o horário que o cliente pode vir buscar o cartucho ou a gente fazer entrega dos cartuchos, qual técnico vai ser responsável pelo cartucho”, diz Pereira.

Os funcionários fizeram uma série de cursos: planejamento do trabalho, atendimento ao cliente, pesquisa de mercado e padronização do serviço.
Resultado eram seiscentas, hoje são 900 recargas por mês, com o mesmo número de funcionários. E depois da ajuda do Sebrae, a produção ficou concentrada em uma única bancada. Ficou tudo mais rápido.

“O cartucho chegou, ele vai verificar, vai analisar qual é o problema do cartucho, vai visualizar o histórico do cartucho, que nós temos esse controle e passar automaticamente ao técnico que será o responsável pela remanufatura do cartucho em si.”

Com mais tempo, sobrou espaço para a criatividade do empresário.Ele descobriu uma maneira de aumentar em seis vezes a quantidade de 30 nos cartuchos. Trocando uma esponja ele faz a super-recarga. Ela custa R$ 15.

“Nós fizemos uma adaptação no cartucho. Cartucho que vem com 3 ml de tinta, a gente passa a colocar 20 ml de tinta. É uma adaptação para facilitar a quantidade de impressões que o cliente tem, aumentando com isso a durabilidade do cartucho”, afirma.

A empresa ainda busca o cartucho usado e entrega recarregado, sem cobrar nada a mais por isso.

Uma empresa de material de construção é um dos 500 clientes. A parceria começou há dois anos e meio e não parou mais. Hoje encaminha 25 cartuchos para recarga por mês.

“A pontualidade é um dos pontos fortes deles, mas a qualidade é o que mais nos chama a atenção, porque não deixa a desejar o serviço deles. Raramente nós devolvemos um toner para fazer uma nova recarga ou devido a defeito”, diz Roberto Carvalho, supervisor administrativo.
A qualidade do serviço que a empresa presta hoje virou propaganda barata e eficiente. Um cliente, por exemplo, indicou o serviço para oito empresas que também passaram a fazer a recarga de cartucho. “Com certeza, um bom serviço a gente vai indicar para outros nossos clientes nossos também. Nós temos outros parceiros em outros ramos de atividade, e sempre comentamos. E alguns parceiros nossos também estão trabalhando com eles”, revela Carvalho.

Só em 2011, o Sebrae implantou 86 programas de gestão competitiva em alagoas. E subsidia 90% dos custos de quem participa. A consultoria de oito meses custa R$ 560. E em geral, depois do trabalho, as empresas literalmente decolam. No negócio de recarga de cartuchos, o faturamento aumentou 66 % em um ano.

“Daqui para a frente, o objetivo é fazer a empresa caminhar com as próprias pernas, em um processo de qualidade, se desenvolvendo, aumentando o faturamento, que é importante, e quem sabe se tornar uma média ou grande empresa. Talvez até com o ISO 9001, quando ela tiver o porte que permita uma certificação”, afirma Isabel, do Sebrae.

AL-RS compra quase 1 mil cartuchos falsos

Fraude em cartuchos na AL-RS em julgamento. Foto flickr.com

A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul comprou 955 cartuchos falsos de tinta para impressoras a laser e jato de tinta, em um contrato no valor de R$ 130.813,20.

É o que revela um processo que tramita em segunda instância, instaurado pelo Ministério Público, contra o fornecedor Mezzomo Informática, de Porto Alegre.

A ação no MP foi movida após a Assembléia instaurar um processo administrativo para averiguar falhas notadas nos cartuchos, o que acabou culminando na confirmação da falsificação e rescisão do contrato com o fornecedor.

O Contrato nº 084/2006 tinha o prazo de 1º de janeiro de 2007 a 30 de junho de 2007, tendo sido prorrogado até 31 de dezembro de 2007 e envolvia o fornecimento de 955 cartuchos novos e originais de fábrica.

A Mezzomo, que venceu a licitação, entregou à Assembléia 291 cartuchos de tinta colorida para impressoras HP K60 e G85 (38 ml), 620 cartuchos de tinta preta para HP 895, K60 e G85 (42 ml), 35 cartuchos de tinta preta para HP 2410 multifuncional (19 ml) e nove cartuchos de tinta colorida para HP 895 e T65 (30 ml).

Conforme a denúncia, após o uso do produto por diversos setores da AL, os cartuchos começaram a apresentar problemas como o não reconhecimento pelas impressoras e vazamentos, apesar de manterem lacre de segurança.

O processo administrativo aberto pela AL confirmou a falsificação de todos os cartuchos, que não foram substituídos pelo denunciado.

Com isso, o proprietário da Mezomo Informática, Nereu do Carmo Mezzomo, foi denunciado pelo MP por fraude com o objetivo de obter lucro indevido.

O processo tramitou, em primeiro grau, na 6ª Vara Criminal do Foro Central de Porto Alegre, e a juíza Deborah Assumpção de Moraes condenou o réu a três anos de reclusão em regime aberto, substituindo a prisão por prestação de serviços à comunidade mais multa.

Em segunda instância, a 4ª Câmara Criminal manteve a pena fixada na sentença.

O processo alega que “o laudo pericial comprovou a falsificação dos cartuchos" e que é evidente a fraude à licitação “na medida em que o réu, comprometendo-se a fornecer mercadoria original, entregou cartuchos com vestígios de já terem sido utilizados e com caixas e selos de segurança falsificados, não originais, resultando prejuízo à Administração e auferindo lucro indevido".

O processo ainda pode passar por recursos, cabíveis aos tribunais superiores.

Fonte: Baguete Jornalismo Digital