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sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Impressoras Samsung possuem porta secreta que permite ataques


Falha permite a crackers acessar informações sigilosas da impressora, alterar configurações do dispositivo e fazer ataques com execução de código malicioso.
  • Impressoras fabricados pela Samsung possuem uma conta de administrador (backdoor) codificada em seu firmware que pode permitir a crackers mudar as configurações, ler suas informações de rede ou credenciais armazenadas e acessar informações confidenciais transmitidas a eles por usuários.

A conta codificada não requer autenticação e pode ser acessada por meio da interface Simple Network Management Protocol (SNMP) das impressoras comprometidas, informou a Equipe de Respostas às Emergências de Computadores dos Estados Unidos (US-CERT) em umcomunicado de segurança.

O SNMP é um protocolo de Internet usado para monitorar e ler as estatísticas de dispositivos conectados à rede. A conta SNMP encontrada em impressoras Samsung tem permissão plena para ler e escrever e permanece acessível mesmo se estiver desativada, usando o utilitário de gerenciamento da impressora, disse a US-CERT.

“Os impactos secundários incluem: a capacidade de fazer alterações na configuração do dispositivo, acesso a informações sigilosas (por exemplo, informações de dispositivos e rede, credenciais e as informações transmitidas para a impressora), e a capacidade de mais ataques por meio de execução de código arbitrário”, disse a organização.
Não é apenas impressoras da marca Samsung que contêm uma conta administrativa, mas também algumas da marca Dell fabricadas pela Samsung.

A US-CERT não forneceu uma lista com os modelos exatos de impressora afetadas pelo problema, mas disse que, de acordo com a Samsung, os modelos lançados após 31 de outubro de 2012 não são vulneráveis. “A Samsung também já confirmou que irá lançar uma correção ainda este ano para atender os dispositivos vulneráveis​​”, disse a organização.

A US-CERT recomenda que os usuários sigam as práticas de segurança e restrinjam o acesso às impressoras. Permitindo o acesso a suas interfaces SNMP apenas de hosts confiáveis ​​ou segmentos de rede limitará a capacidade de crackers utilizarem as credenciais codificadas, disse a organização.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Impressoras da Samsung e da Dell apresentam falhas de segurança



Impressoras da Samsung e da Dell apresentam falhas de segurança(Fonte da imagem: Divulgação/Samsung)
Anos atrás, ninguém imaginava que uma impressora poderia ser a grande vilã para uma invasão de hackers mal-intencionados. Pois com as atuais possibilidades e conexões utilizadas pelos aparelhos de impressão, tornou-se bem presente esse tipo de ação. Agora, foi descoberto que impressoras produzidas pela Samsung — tanto as da própria Samsung quanto algumas da Dell— estão abrindo brechas para ataques externos.
O grande culpado nesse caso seria um backdoor (instalado no Firmware das máquinas) que permite o acesso não autorizado a redes inteiras — não exigindo qualquer forma de autenticação, o que torna tudo ainda mais perigoso. As duas empresas revelaram que pacotes de correções serão lançados em breve para que os sistemas dos consumidores não fiquem expostos aos problemas que isso pode gerar.
A Samsung também avisa que as impressoras (das duas marcas) que foram produzidas após o dia 31 de novembro deste ano já estão com os bugs corrigidos e não oferecem ameaças às redes.


Leia mais em:http://www.tecmundo.com.br/seguranca/33373-impressoras-da-samsung-e-da-dell-apresentam-falhas-de-seguranca.htm#ixzz2DhS9iwfB

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Guia antipirataria reúne informações para identificar cartuchos originais


Fabricantes apontam as características técnicas das embalagens, falam sobre os programas de denúncias e indicam as distribuidoras autorizadas .

A falsificação no setor de abastecimento de impressão tem um impacto global de US$ 3 milhões de dólares anuais. Para se ter uma ideia da gravidade do problema gerado pela pirataria, segundo dados do Fórum Nacional Contra a Pirataria, de dezembro de 2010 a junho de 2012, somente na cidade de São Paulo foram apreendidos 60 milhões de produtos falsificados. Considerando os impostos que foram sonegados na comercialização destes itens, cerca de R$ 600 milhões deixaram de ser recolhidos pelo governo – com este valor, seria possível construir 300 creches para 60 mil crianças.

A pirataria de cartuchos de toner e tinta tem dinâmica similar à da falsificação de remédios, uma vez que os consumidores pagam preços de produto original ou muito próximos a isso, enquanto levam um produto remanufaturado em condições precárias, afetando os consumidores, os canais revendedores e a imagem das marcas.

Para ajudar revendedores e consumidores a coibir esta prática, o Portal Lyderis traz um guia antipirataria com dicas das fabricantes para distinguir um produto original de um produto falsificado. Também reunimos os canais pelos quais você, consumidor ou lojista, pode fazer denúncias.
Confira:

Epson

Para garantir a procedência dos cartuchos Epson, as embalagens contêm dois selos: Color Shifting Star Epson, um selo holográfico que muda de cor (verde / bronze) e o selo América Latina 3D, o único com número de série. As fitas matriciais vem com o selo América Latina 3D. 

Segundo Daniela Alonso, especialista de produtos Epson, nos últimos cinco anos a empresa não registrou nenhuma ocorrência de falsificação de cartuchos. “Esporadicamente ainda encontramos falsificação de fitas matriciais. Por isso, vale destacar que o que diferencia o original do falsificado é justamente o selo América Latina 3D”. 

Caso um varejista ou cliente desconfie da autenticidade do cartucho, a Epson dispõe de uma equipe técnica que verifica a veracidade do produto e emite laudo técnico. Basta o consumidor, órgão público, revenda, distribuidor ou varejista entrar em contato com a área de atendimento no 0800 880 0094. 

Rede de distribuidores oficiais da fabricante: Agis, All Nations, Braile, Cil Nagem, Fabesul, Golden, Inforshop, Ingram, Officer, Pauta, Port, Reval e Staples. 

HP

Na HP, a política de antipirataria começa já no processo de compra. A fabricante aponta que é fundamental

buscar cotações com canais oficiais HP e atentar para alguns indícios de potenciais problemas de fornecimento, como preços muito abaixo do mercado, vendedores que não fornecem contatos completos, emails genéricos, ofertas de “lotes especiais arrematados” e prazos longos de entrega. No recebimento, a revenda deve atentar para a violação e/ou acabamento inferior da embalagem, utilizar as características dos selos de segurança e a autenticação eletrônica (pelo leitor de QR no celular ou pela internet) para validar as unidades recebidas. Para saber mais sobre a autenticação eletrônica, visite o site www.hp.com.br/antipirataria.

Segundo a fabricante, a falsificação afeta todos os cartuchos de tinta e toner, e muitas vezes é feita sob encomenda em função de um negócio fechado. Pelo valor agregado, suprimentos de impressão são produtos visados.

A HP tem um programa antipirataria que trata tanto da prevenção quanto da repressão dessa prática danosa. Para aprender como usar o selo de segurança e a autenticação eletrônica do cartucho, vistewww.hp.com.br/antipirataria. No mesmo site, o cliente ou canal pode fazer denúncias sobre fornecedores suspeitos, ainda que de forma anônima. Todas as denúncias são apuradas pela equipe de investigação, que trabalha em conjunto com a polícia.

Os distribuidores oficiais da HP podem ser encontrados em www.hp.com.br/ondecomprar.

Lexmark

A Lexmark, que tem como um dos principais alvos dos falsificadores os cartuchos de toner para impressoras a laser, conta com o LexProtect, um programa de Proteção da Marca que, por meio do número 0800 702-5352, recebe denúncias e solicitações de análises técnicas de produtos. “O LexProtect recebe denúncias que, na maioria dos casos, resultam em inspeção técnica de produtos sobre os quais recaem alguma suspeita. Em média, são recebidas 30 denúncias por mês e de diferentes regiões do país”, revela José Fernando Farinas, diretor de suprimentos da empresa.

A fabricante ainda disponibiliza uma ferramenta bem eficiente para auxiliar na identificação de seus suprimentos originais. Trata-se do selo de segurança aplicado em todas as embalagens externas dos produtos, selo este que possui a característica ótica de alteração de cor, do branco para o azul, conforme o ângulo do selo. Se esta alteração não ocorrer de forma muito evidente, existe a possibilidade do produto ser falso.

Também é possível identificar a autenticidade dos cartuchos por meio do aplicativo gratuito Lexmark ID. Basta fazer o download para Android, Apple ou BlackBerry. Depois de instalado, o usuário deve escanear o código de barras da caixa ou do cartucho da Lexmark. O aplicativo imediatamente envia o número de série digitalizado para o banco de dados, onde será instantaneamente verificado. Os clientes que não utilizam smartphones ou tablets podem acessar http://www.Lexmark.com/identify e digitar o número de série do cartucho para realizar a verificação.

OKI

Existem várias formas para identificar a originalidade e procedência de um suprimento. A OKI conta com um manual desenvolvido especialmente para ajudar a revenda a identificar visualmente estes pontos, garantindo assim a satisfação do cliente. “Para garantir que o produto original irá chegar ao consumidor, nós contamos com os revendedores que são os nossos olhos no ponto do processo”, afirma Marcio Marquese, gerente de marketing da OKI. 

De acordo com Marquese, os suprimentos com maior índice de falsificação são os dos equipamentos de maior giro no mercado, entre os modelos pirateados pode-se mencionar as impressoras ML320T, B410d/dn, B430dn, C3400n, C5650n, além dos multifuncionais MB460, MB480 e MC360. 

A OKI possui o Programa de Proteção ao Cliente, que recebe denúncias e solicitações de investigação, e oferece apoio aos clientes no caso de aquisição de produtos adulterados. A equipe realiza análise de originalidade e emite laudos técnicos para atestar os produtos. “O cliente deve entrar em contato por telefone com nossa Central de Atendimento do programa para notificar o caso. Em seguida endereçar o produto para nossa Caixa Postal, sem custos de postagem, para que possamos analisar e emitir o laudo técnico”, explica o executivo. 

Para denunciar possíveis fraudes entre em contato com a OKI. 

Central Atendimento ao Programa de Proteção ao Cliente 
(11) 3040-0183– Grande São Paulo 
0800 115577 – Demais localidades 
Caixa Postal 19.163 – CEP 04505-970, São Paulo/SP 

Os distribuidores oficiais da fabricante na linha de suprimentos são: Cogra, Reis Office, Ingram, Inforshop, Staples, Golden, Multiservice, RT Informática e Port. 

Samsung 

Identificar uma embalagem falsa de uma original nem sempre é uma tarefa fácil, mas existem detalhes que podem ajudar o consumidor. Os cartuchos originais de toner Samsung, por exemplo, são sempre enviados com um rótulo de segurança intacto e em relevo, com um recurso de mudança de cor de 60 graus. “É possível verificar um rótulo de segurança original de forma rápida e eficaz usando o dedo para sentir o nome “Samsung” em relevo. A mudança de cor também deve ser observada, já que a cor de base do rótulo muda de branco para azul/ciano e o texto “Samsung” muda de cinza/ciano para dourado. Se a alteração de cor não estiver evidente, o item é falso”, afirma Gerlinde Lesk, gerente de produtos consumíveis – impressoras e multifuncionais da Samsung. 

Outros pontos que precisam ser notados são: o número de série unitário, o código de barras e as embalagens que nunca são enviadas sem marca ou em tons de marrons simples. Vale ressaltar também que a Samsung vende apenas cartuchos de reposição novos de desempenhos superior, ou seja, os cartuchos nunca são remanufaturados, recondicionados ou recarregados. 

Caso o consumidor identifique um cartucho falso basta ligar para a Central de Atendimento à falsificação de cartuchos Samsung, no telefone 866-332-4160, ou entrar site www.samsung.com.br/toners.

Atualmente a Samsung conta com uma rede de distribuidores oficiais que atendem às revendas, que se encontram na página www.programacanalazul.com.br/distribuidores. 

Xerox

As embalagens dizem muito sobre a procedência do produto. A Xerox aconselha a verificação da embalagem, identificando se existem diferentes tipos de letras, erros de impressão, de ortografia, letras de cores diferentes, vazamento de toner, caixas sujas ou com aparência de que já foram usadas, falta de uma ou duas das etiquetas de segurança, ou etiquetas de segurança com números diferentes uma da outra.

Todos os produtos da Xerox possuem duas etiquetas com tamanho aproximado de um telefone celular, com tom avermelhado e o logotipo da companhia. Nas caixas de suprimentos, há uma etiqueta holográfica com o nome e o logo da Xerox. 

Para casos de suspeita de pirataria de cartuchos, a Xerox disponibiliza o e-mail security.office@xerox.com e o telefone 0800-979-1099


Fonte: Portal Lyderis

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Epson L200 é o campeão da economia


Foto: Rafael Evangelista
Avaliação
7
749 reais
epsonl200 epsonl200 epsonl200 epsonl200

nossa avaliação

PRÓS Custo de impressão por página mais baixo que já passou pelo INFOlab na categoria de multifuncionais com jato de tinta;
CONTRAS Qualidade de impressão baixa; lenta;
CONCLUSÃO A L200 é uma opção econômica para quem faz muitas impressões em casa;

ficha técnica

  • Jato de tinta
  • 5760 x 1440 dpi (pontos de tamanho variável)
  • velocidade nominal para texto: 27 ppm
  • Scanner com resolução 600 x 1200 dpi
  • USB 2.0
  • 51 x 14,7 x 41,3 cm
  • Custo por pág. R$ 0,03
Assim que avistamos a L200, soubemos que essa impressora causaria um prejuízo maior aos estoques de papel do INFOlab do que a média da categoria. Mas depois de ouvir o barulho monótono da cabeça de impressão por dias a fio, depois de presenciarmos a mesma cena da imagem padrão de teste saindo da impressora se repetir 724 vezes, depois, enfim, de 1,97 quilo de papel impresso, estávamos verdadeiramente embasbacados com a capacidade de impressão dessa Epson. Descontado o gasto com papel, o custo de impressão por página da impressora alcança inacreditáveis 3 centavos. Mas esta é uma das poucas vantagens da L200, como detalharemos a seguir.

Por trás dessa cornucópia de impressões está um sistema bem simples. Em vez dos tradicionais cartuchos, a L200 se vale de um reservatório de tinta à parte, localizado na lateral da máquina. Cada cor é sugada de um grupo de compartimentos individuais e utilizada na impressão conforme o necessário. A reposição da tinta vem na forma de pequenos frascos, cada um de 70 ml (a mesma capacidade de cada compartimento), que podem ser abertos e esvaziados segundo a discrição do usuário. É uma solução um tanto rústica? Sem dúvida. Isto para não falar da possibilidade, presente sempre que a tinta precisa ser trocada, de acabar com o CMYK inteiro colorindo a palma das mãos e partes do vestuário. Mas o fato é que os pequenos frascos duram muito tempo, o bastante para fazer o risco valer a pena.

Uma das desvantagens de não armazenar a tinta na cabeça de impressão é o aumento do trajeto que a tinta deve percorrer antes de chegar ao papel. A L200 é uma das impressoras mais lentas que já passaram pelo INFOlab. Embora a Epson prometa velocidades nominais de impressão colorida e monocromática razoáveis (15 ppm e 27 ppm, respectivamente), esses valores só são possíveis para a impressão de rascunhos. 

Nossas páginas de teste demoraram muito mais para sair da L200. Uma folha coberta por texto leva, em média, cerca de 26 segundos para ser impressa (2,29 ppm). O mesmo texto com um fundo colorido faz com que a L200 trabalhe por quase 60 segundos (1,02 ppm). Tarefas mais exigentes só pioram a situação. Quando o objeto era uma foto em alta resolução que cobria quase toda a A4, a impressão demorou exaustivos 12 minutos e 24 segundos, um recorde negativo. O scanner, por sua vez, não é muito mais ligeiro: a digitalização de uma página colorida em 1200 dpi levou 7 minutos e 58 segundos para terminar. Resumindo, paciência é uma virtude necessária para quem quer que decida comprar essa impressora.

Uma vez que as impressões são tão demoradas, seria possível imaginar que o resultado final é particularmente detalhado, mas esse não é o caso. A L200 tem um pouco de dificuldade para reproduzir detalhes com nitidez. Contornos bem definidos na tela do computador dão lugar a linhas vagas no papel, como se a tinta não aderisse bem à superfície. As principais vítimas de tal falta de definição são as letras pequenas. Não há problemas graves de divergência de matiz nas cores, mas as impressões tendem a torná-las um pouco menos vivazes do que as da imagem original. No geral, o principal problema da L200 no que diz respeito à qualidade de imagem é uma certa desigualdade na aplicação da tinta. Dentro de um único elemento visual há variações no nível de tinta, o que resulta em pontos onde a cor é ligeiramente mais intensa. Apesar de todas essas ressalvas, a L200 é capaz de atingir um nível de qualidade de imagem aceitável para o uso caseiro ou para qualquer fim que não priorize a beleza das impressões.

Tanto em termos de design quanto de recursos, a L200 lembra uma impressora de 5 anos atrás com a adição do reservatório de tinta lateral. Falando em design, é difícil ignorar a sensação de que aquela caixa é algo que não deveria estar lá: ela se adapta tão bem ao resto do desenho da impressora quanto um puxadinho se adapta a um sobrado. Considerações estéticas aparte, pelo menos a Epson foi sensível o suficiente para cobrir um dos lados da caixa com um plástico transparente. Graças a ele o usuário pode ignorar o software medidor de nível de tinta e determinar por si próprio quando a impressora precisa de uma carga nova de uma determinada cor. 

A bandeja de papel, por outro lado, poderia ser melhor. Ao carregá-la com um calhamaço menor do que o limite de 100 folhas incorremos em várias situações nas quais a impressora puxava mais de uma folha por vez. Aliás, erros não faltaram durante a maratona de impressão que citamos no início do texto. Folhas rasgadas, vazamentos de tinta preta e outros incidentes ocorreram com certa frequência. É preciso reconhecer, no entanto, que a carga de trabalho envolvida era de fato muito grande para uma impressora doméstica. 

Como comentamos acima, essa impressora não se destaca pelos recursos extras. Não há Wi-Fi ou uma porta USB para pen drives. Ela sequer possui um display de comando, tudo é mediado através do PC ou de botões com funções simples, como “copiar”. Uma característica bizarra da L200 é a exigência por parte do driver de uma sequência de números referente a cada frasco de tinta, da mesma forma que alguns software exigem uma product key. É relativamente fácil burlar essa demanda, mas ela não deixa de ser uma inconveniência sem muita justificativa. Excetuando-se essa questão, o software da L200 é simples e competente. Além das opções tradicionais, há até mesmo um modo automático para o controle do scanner, que livra o usuário do trabalho de configurar a impressora.

Há algo de arcaico em todo o processo de uso dessa multifuncional, desde o refil manual de tinta até os erros de impressão, passando pela interface peculiar, algo que faz lembrar o trabalho de um linotipista. Mesmo assim, a economia que a L200 proporciona é muito real. Se você frequentemente é obrigado a imprimir documentos em casa, essa pode ser uma opção interessante. Pequenas empresas provavelmente preferirão uma impressora mais confiável e rápida.

sábado, 24 de novembro de 2012

Novas impressoras branco e preto da Xerox potencializam pequenos escritórios



As multifuncionais Xerox WorkCentre 3315/3325 e a impresora Phaser 3320 produzem até 33 e 37 páginas por minuto, respectivamente – com a primeira página sendo impressa em até 6,5 segundos em cada máquina. Para trabalhos de impressão maiores, uma segunda bandeja de papel opcional permite aos usuários 520 páginas extra ao mesmo tempo, para permitir uma impressão extendida livre de interrupções. A qualidade de imagem de 1200 x 1200 dpi permite a impressões de materiais de venda, comunicados e faturas um aspecto profissional.

A WorkCentre 3325 e a Phaser 3320 já vêm com conectividade wi-fi interna, de forma que os escritorios podem colocar as impressoras em qualquer lugar, maximizando a produtividade e o fluxo de trabalho. Os dispositivos oferecem impressão dupla face, que reduz significativamente o consumo de papel. As empresas também podem reduzir gastos com cartuchos de impressão de alta capacidade disponíveis que requerem reposição menos frequente, trazendo economia de tempo e dinheiro.

Os benefícios adicionais para os colaboradores incluem: recursos de segurança, como a Secure Print, que mantêm os documentos confidenciais longe de destinatários não desejados; os serviços de scanner em cores das multifuncionais incluem digitalização para e-mail, para a rede e para pen drives; fax em cor e discagem rápida e gestão remota do dispositivo operado somente do computador com o sistema Xerox CentreWare

Fonte: Information Management 

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Orquestra de impressoras toca Bob Dylan


Impressoras antigas certamente irritavam alguns usuários com os sons emitidos ao realizar uma tarefa.
Com a evolução do dispositivo, os barulhos foram reduzidos e, atualmente, existem impressoras que pouco atormentam a vida das pessoas.
A empresa de Brother resgatou algumas impressoras e outros dispositivos aposentados para criar uma orquestra eletrônica. O evento com os gadgets foi criado para apresentar a nova linha de impressoras que, diferentemente das antecessoras, não produz ruídos.
Para explicar que os tempos estão mudando, a empresa escolheu a música ‘The Times They Are A-Changin’ de Bob Dylan. Confira abaixo o resultado da orquestra de impressoras barulhentas.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Revelação de fotos digitais e impressora 3D estão entre finalistas do INFO Start



Emílio Maciel, CEO do 55 Social e um dos finalistas do INFO Start
Por Marcos Vinicius Brasil, da INFO

São Paulo - Uma fabricante de impressoras 3D e uma empresa que revela fotos do Instagram estiveram entre as finalistas do INFO Start, premiação da INFO que indicou as startups mais inovadoras do Brasil em evento nesta quinta-feira (22), em São Paulo.
Após receber inscrições de todas as cinco regiões do Brasil, totalizando mais de 490 participantes, um júri formado por empreendedores, investidores e representantes de aceleradoras selecionou os nove finalistas que subirão ao palco para defender as suas ideias.
A categoria 16 Bits reúne startups em estágio mais avançado de desenvolvimento, enquanto a 8 bits reúne as empresas ainda em sua fase mais inicial. Conheça mais sobre estas empresas:
Categoria 16 Bits:
- 55Social - Chefiada por Emílio Maciel, que voltou ao Brasil depois de trabalhar no Groupon chinês, a empresa oferece soluções de mídias sociais para os seus clientes, tanto de software quanto de serviço. Segundo Maciel, a principal diferença em relação aos concorrentes é seu foco em resultados. “Outras empresas se preocupam em ter fotos bonitas. Nós nos preocupamos em mostrar números bonitos”, diz.
- Cliever Tecnologia - Responsável pela primeira impressora 3D totalmente brasileira. Estreou comercialmente em junho deste ano, e a empresa já conta com clientes como a Embraer. Seu foco é o mercado corporativo, mas com o baixo custo (4,5 mil reais) e versatilidade do equipamento, atende também artistas plásticos e dentistas.
Heap Up – Atua no mercado de pesquisas de opinião pela web. Reúne um painel com 11 mil pessoas cadastradas, dispostas a responder questionários em troca de benefícios – créditos em operadoras de celular, por exemplo.  Sua proposta é baratear esse tipo de serviço, e tornar possível para pequenas empresas e indivíduos fazerem suas próprias pesquisas. 
Scup - A empresa é fabricante de um software de monitoramento e administração de mídias sociais. Com ele, é possível cuidar de contas em diferentes redes a partir de um único painel, além de manter estatísticas e coletar dados do comportamento do usuário. Segundo dados da própria companhia, mais de 22 mil profissionais utilizam sua ferramenta.
Conheça também os finalistas na  categoria 8 BITS:
-  gBolso - Oferece uma solução online de administração de finanças. Seu mais novo produto, ainda em fase fechada de testes, é o mais audacioso desde o começo da companhia, em 2008. Ele é capaz de acessar automaticamente todas as transações bancárias feitas pelo usuário e as organiza sem que nenhum dado precise ser incluído manualmente. Assim é possível manter um controle preciso de qualquer movimentação.
Já Entendi - Criado pela educadora Gladys Mariotto, o Já Entendi é uma plataforma de ensino online. Sua principal ferramenta didática são vídeos curtos, que podem ser acessados pelo site da empresa. Eles abordam de filosofia a matemática, sempre com uma abordagem leve e rica em recursos audiovisuais. Colagens em cartazes, por exemplo, são comuns nos vídeos. Agora a empresa se prepara para lançar um aplicativo no iPad.
Tbit Tecnologia e Sistemas - A empresa de Lavras atua no mercado do agronegócio, e desenvolve ferramentas para análise e certificação de sementes. Seu projeto mais ambicioso é o Olho Digital do Café, uma máquina que será alugada a cooperativas para automatizar o processo de análise de grãos. O sistema já conta com um protótipo funcional e espera poder reduzir custos, além de tornar as análises mais precisas e confiáveis.
Fretejet - Criado por dois amigos, o projeto pretende melhorar a logística das empresas de frete brasileiras, que sofrem com o desperdício de rotas. Para isso, criaram um sistema em que as transportadoras registram os trajetos de seus caminhões, facilitando a conexão com empresas que estejam à procura de um serviço de frete. O modelo foi importado dos Estados Unidos e já conta com 43 companhias cadastradas.
Centpics - Para os que ainda gostam de revelar suas fotos em papel fotográfico, mas não conseguem desgrudar do Instagram, a Centpics oferece uma solução. Pelo site da empresa é possível fazer o upload de imagens guardadas em redes sociais e imprimi-las sem sair de casa. As fotos são enviadas pelo correio e podem incluir bordas coloridas em diversos tamanhos. No ar há menos de um mês, o projeto já recebeu mais de 200 pedidos de revelação.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Impressora da Toshiba apaga tinta de documento para reutilizar papel


Do G1, com France Press

Funcionária da Toshiba demonstra nova impressora que reutiliza papéis (Foto: Yoshikazu Tsuno/AFP)Funcionária da Toshiba demonstra impressora
que reutiliza papéis (Foto: Yoshikazu Tsuno/AFP)
A Toshiba Tec apresentou uma nova impressora que apaga a tinta de documentos para serem reutilizados como folhas de papel em branco. Chamada “Loops”, a impressora é composta por duas máquinas: a primeira é uma fotocópia que usa toners com tinta removível. A segunda vem com um aquecedor que aplica calor no papel para limpá-lo.

Conforme a "ABC News", o sistema tem a capacidade de apagar 30 folhas por minuto, reduzindo a quantidade de papel utilizado em 80%, de acordo com um porta-voz da empresa, que é subsidiária da gigante de eletrônicos japonesa Toshiba. A máquina seleciona e elimina os papéis danificados depois da "reciclagem". Cada folha pode ser reutilizada até cinco vezes.
A Toshiba Tec espera lançar a impressora no mercado japonês em fevereiro por 1,41 milhões de ienes, ou mais de US$ 17 mil, conforme a “ABC News”. A máquina deve chegar ao mercado internacional em maio de 2013.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Chegou a hora de encarar de forma prática a Política Nacional de Resíduos Sólidos



Secretário afirma que fase de teorias já passou.

A Política Nacional de Resíduos Sólidos foi o tema central do VIII Seminário de Resíduos (Recicle Cempre) que começou na manhã da terça-feira 06/11, em São Paulo. O secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Pedro Wilson Guimarães, participou da abertura. O evento, iniciativa do Cempre - Compromisso Empresarial para a Reciclagem, finalizou o dia 8.

“Temos que passar da teoria à prática”, afirmou o secretário. “O importante é fazer, e não só dizer que vamos fazer. A questão básica que debatemos foi a importância de estarmos atentos para acompanhar as obras da Copa do Mundo e a produção e consumo sustentáveis durante o evento". 

Durante o seminário, foram apresentadas iniciativas de diferentes setores que promovem e incentivam o gerenciamento integrado dos resíduos sólidos, a reciclagem e a educação ambiental. Palestras abordaram ações práticas em favor da Política Nacional de Resíduos Sólidos, com a apresentação de cases desenvolvidos pelo setor empresarial, ações para a gestão de embalagens pós-consumo e iniciativas bem-sucedidas entre prefeituras e cooperativas de catadores.

Conceito

O Cempre é uma associação sem fins lucrativos dedicada à promoção da reciclagem dentro do conceito de gerenciamento integrado do lixo. Tem como missão promover o conceito do gerenciamento integrado do resíduo sólido municipal; promover a co-reciclagem pós-consumo; difundir a educação ambiental com foco na teoria dos 3 Rs (Reduzir, Reutilizar e Reciclar). Foi parceiro do MMA na edição do primeiro Caderno de Consumo Sustentável sobre reciclagem, “Consumir sem desperdício”. 

Além da Política Nacional de Resíduos Sólidos, o evento debateu, ainda os seguintes temas: “responsabilidade socioambiental e a contribuição da indústria da reciclagem”, ações públicas municipais, contribuição das cooperativas de catadores e de entidades corporativas em favor da reciclagem no Brasil

Fonte: Minstério do Meio Ambiente

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

EM SEMANA DE FERIADO TEMOS PREÇOS E CONDIÇÕES PARA VOCÊ ANTECIPAR O SEU PEDIDO.

Na próxima quinta feira, 15 de novembro, é feriado nacional em homenagem a Proclamação da República feita em 1889, pelo Marechal Deodoro da Fonseca.

Marechal Deodoro da Fonseca, militar e político brasileiro, proclamou a República Brasileira, derrubando a monarquia constitucional parlamentarista do Império do Brasil, no dia 15 de novembro de 1889, pondo fim à soberania de Dom Pedro II.

A proclamação aconteceu na Praça da Aclamação, atual Praça da República, na cidade do Rio de Janeiro, na época, capital do Brasil.

No mesmo dia foi instituído um governo provisório, que tinha o Marechal Deodoro como presidente e o Marechal Floriano Peixoto como vice.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

iPhone 5: usuários utilizam impressoras 3D para criar adaptadores para o Elevation



iPhone 5: usuários utilizam impressoras 3D para criar adaptadores para o Elevation Dock(Fonte da imagem: Reprodução/Wired)
Você já deve ter ouvido falar do Elevation Dock. Trata-se, possivelmente, de um dos melhores docks já fabricados para o iPhone. O problema é que o ElevationLab demorou muito tempo para entregar os exemplares a quem resolveu financiar a ideia. Como consequência, o belo aparato acabou saindo logo antes do lançamento do iPhone 5 — que vem munido de um conector diferente, o Lightning. Como resolver? Simples: basta ter uma impressora 3D.
De fato, foi isso o que alguns usuários fizeram. Incapazes de simplesmente acabar com um novo peso de papel reluzente sobre suas mesas, eles resolveram imprimir adaptadores, resolvendo assim o problema da incompatibilidade — embora não se saiba ao certo se o aparelho ainda seria capaz de resistir às chacoalhadas do vídeo promocional da fabricante.
iPhone 5: usuários utilizam impressoras 3D para criar adaptadores para o Elevation Dock(Fonte da imagem: Reprodução/Wired)
Naturalmente, a ElevationLab acabou produzindo um adaptador oficial, que atualmente é distribuído — só que as impressoras foram muito mais rápidas. De qualquer forma, o que poderia ser apenas mais um equipamento obsoleto acabou atualizado — e de uma forma bastante inusitada.
Ademais, caso você considere que a Apple “passou a bola” da produção de docks adiante, o Elevation permanece como uma boa proposta.

Por Carlos Eduardo Ferreira em 7 de Novembro de 2012

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Canon quer imprimir sua marca


Mais conhecida pela produção de câmeras fotográficas, a fabricante japonesa agora quer crescer no mercado de impressoras de grandes formatos.

Por Flavia GIANINI, enviada especial a Tóquio
A japonesa Canon é uma das potências do mercado mundial de tecnologia. Os últimos anos, no entanto, têm sido desafiadores para a empresa, que fabrica de câmeras fotográficas a impressoras. 

Com 80% do seu faturamento dependente do mercado externo, a companhia viu seu lucro operacional cair 42% de julho a setembro, na comparação anual, totalizando US$ 888 milhões, valor abaixo da previsão anterior, de US$ 1,2 bilhão. Além da valorização da moeda japonesa, o resultado foi atribuído aos impactos da crise internacional. 

O tsunami ocorrido no Japão e em boa parte da costa asiática, em 2011, também afetou o desempenho.
 
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Jun Otsuka, presidente: "Queremos ser uma empresa de processamento de imagens'' 
 
Diante desse cenário, a estratégia para acelerar a expansão já está definida: investir na América Latina, com destaque para o Brasil. A peça-chave nesse processo é Jun Otsuka, presidente da Canon no País. O plano liderado por ele prevê reforço do segmento de impressoras para clientes corporativos. “A Canon vive uma transição”, diz Otsuka. “O que fizemos foi identificar nichos que farão a empresa a crescer, principalmente nos mercados emergentes”, afirma. No Brasil, a Canon detém 9% do mercado de impressoras de grandes formatos. A expectativa é de que até o fim do ano ela alcance 15% de participação e, em 2017, dobre para 30%. 
 
O plano de Otsuka é buscar áreas que, segundo sua avaliação, são pouco exploradas por HP e Sony, suas concorrentes. “Enquanto elas dão atenção a um mercado quase estacionado, o de impressões domésticas, há um nicho inexplorado, que é o de vendas para escritórios”, afirma. O alvo da Canon é o cliente de porte médio, como escolas e algumas fábricas. 

O argumento para atrair esse público é de que, com o valor gasto com impressões em um mês, esses locais poderiam adquirir uma máquina própria. A estratégia da Canon também engloba a venda de serviços. Um deles é o de computação em nuvem, conectando as impressoras à web. “Vamos diversificar os negócios para além dos equipamentos”, diz Otsuka.“Queremos ser conhecidos como uma empresa de processamento de imagens”, afirma.
 
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Alta demanda por impressoras 3D surpreende empresas brasileiras


Empresas brasileiras de impressão 3D lidam com demanda maior que sua capacidade de produção. Foto: Miagui Imagevertising/Divulgação
Empresas brasileiras de impressão 3D lidam com demanda maior que sua capacidade de produção
Foto: Miagui Imagevertising/Divulgação

No início, foi uma aposta. Acreditando que haveria procura no mercado por impressoras 3D de baixo custo, jovens empreendedores brasileiros lançaram iniciativas destinadas a conquistar um público ávido pelas novidades que estavam fazendo sucesso no Exterior. Apostando nesse interesse, procuraram o financiamento coletivo na internet ou arcaram com recursos próprios para botar em prática o projeto. A visão se confirmaria meses depois: a alta demanda compensou a necessidade do investimento inicial e permitiu a eles arrecadar mais do que o necessário para o início da fabricação. Hoje, essas empresas "sofrem" com o excesso de pedidos.
Essa história é comum a duas pequenas empresas brasileiras de impressão 3D. A Cliever, fundada em 2011, e a Metamáquina, criada este ano, são dois exemplos do crescimento desse setor. Apesar de ainda pouco conhecida do grande público, a impressão 3D tem utilidade reconhecida em diversas áreas, da saúde à moda, e expande seus horizontes a todo momento. Afinal, agora qualquer ideia pode se transformar em um objeto.
A impressão 3D atingiu seu ponto de virada: está migrando de um público restrito - os early adopters - para aquelas pessoas que apenas desejam imprimir algo bacana, muitas vezes fabricado ou idealizado por elas próprias. É um meio-termo entre a produção de massa e a customização dos objetos - esta muito valorizada pelos entusiastas da tecnologia, apesar de a complexidade dos itens fabricados ainda ser baixa. Mas, afinal, qual a utilidade de uma impressora 3D?
"Com ela, você pode fazer o que sua imaginação mandar", resume Rodrigo Krug, 26 anos, fundador da Cliever. Disponível no mercado desde julho pelo valor de R$ 4,5 mil, o primeiro lote de impressoras 3D prontas para uso está esgotado, com encomendas realizadas até o final de 2012. A pequena empresa, fundada em Porto Alegre, conta hoje com uma equipe de cinco pessoas. Seus principais clientes são empresas de pequeno e médio porte. "Aqui no Brasil ainda não havia muitas referências quando começamos, então nos focamos no mercado corporativo", ele afirmou ao Terra. Krug estima que haja 25 modelos de sua Cliever CL-1 em funcionamento no País - número que deve crescer para 100 ainda este ano.
Outra empresa que está arcando com o excesso de pedidos é a Metamáquina, sediada em São Paulo. Também com o objetivo de disponibilizar impressoras 3D de baixo custo no Brasil, os jovens Felipe Sanches, Filipe Moura e Rodrigo Rodrigues da Silva uniram empreendedorismo e ativismo para lançar a Metamáquina 3D neste ano. Eles venderam 30 máquinas em seis meses, têm encomendas até o fim de 2012 e planejam ampliar muito sua produção no ano que vem, de acordo com Rodrigo. O equipamento conta com hardware aberto e software livre - e o espírito colaborativo orienta toda a produção do grupo.
"Queremos mudar o paradigma, fomentar esse espírito de criar coisas em casa, de usar a impressão 3D para explorar diversas possibilidades. Com a opção de fabricar objetos por um preço que não é descomunal, estamos abrindo as portas para a Terceira Revolução Industrial", acredita Rodrigo. "Pelo preço de um bom microcomputador, você coloca nas mãos de uma pessoa o poder de criar", afirmou, em entrevista ao Terra.
Futuro
O otimismo não é apenas do empreendedor brasileiro. Conhecido como um teórico positivo, Chris Anderson crê que essas máquinas vão mudar o mundo. É dele a ideia de que o conceito da impressão em três dimensões representa o início de uma nova revolução industrial. Em breve - dentro de alguns anos - haverá impressoras 3D à venda no varejo por apenas US$ 99, segundo previsão de Anderson. Ele também editor-chefe da revista Wired, cuja edição de outubro destaca o modelo Replicator 2, da Makerbot Industries.
As previsões de Chris Anderson estão no livro Makers: The New Industrial Revolution, lançado no início deste mês nos Estados Unidos. O autor exalta a facilidade de manuseio da Replicator 2 ("não é preciso um fim de semana de luta com um software que faz o Linux parecer fácil") e seu design ("como Darth Vader dirigindo uma Super Máquina enquanto é transportado no ar por um avião espião Nighthawk"). Quase 13 mil impressoras 3D já foram vendidas pela Makerbot desde que a empresa foi fundada, no início de 2009. Atualmente, o cofundador da companhia, Bre Pettis, emprega 125 pessoas - trabalhadores que, para Anderson, estão "criando o futuro da indústria".
Iniciativas
Alguns eventos recentes têm divulgado a impressão 3D para um público mais amplo. O primeiro grande evento do setor no mundo, o 3D Printshow, foi realizado em Londres nos dias 20 e 21 de outubro com o tema "A internet mudou o mundo nos anos 1990. O mundo está prestes a mudar novamente". Reunindo mais de 70 expositores, entre grandes empresas e iniciativas recentes, a exposição abordou diversos aspectos da indústria: além da mostra de produtos, também houve discussões sobre o mercado, direitos autorais e o futuro da impressão 3D.
No Brasil, uma competição de design voltada para a impressão 3D começou a receber inscrições em setembro e continua aberta até o dia 8 de novembro. O Desafio 3D da Designoteca promove a ideia da customização, de produtos que, em geral, não são encontrados à venda, mas podem ser imaginados e criados por qualquer pessoa com uma dessas impressoras. É permitida a participação sem que haja limite na quantidade de designs enviados, e o vencedor leva uma impressora 3D, enquanto os cinco primeiros colocados ganham, cada um, um troféu personalizado - fabricado, é claro, por uma impressora 3D.