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terça-feira, 28 de agosto de 2012

Investidor aposta em carne impressa em 3D sem origem animal

Avanço "pode fornecer uma fonte sustentável de proteína animal para consumidores de todo o mundo", prevê a fundação de Thiel


O multimilionário e excêntrico Peter Thiel, cofundador do PayPal, investirá até US$ 350 mil em uma empresa que tem um projeto de imprimir estruturas tridimensionais com proteínas que poderiam substituir a carne tradicional.

As impressoras tridimensionais, que já são usadas para criar implantes, peças de bicicletas e inclusive réplicas de armas, podem ser utilizadas, segundo a empresa Modern Meadow, para ''imprimir filés de desenho'' que permitirão prescindir do matadouro e do próprio animal.
Segundo informou a Thiel Foundation em comunicado, o investimento tramitará através do fundo Breakout Labs, que promove tecnologias revolucionárias e a inovação científica.
''A Modern Meadow está desenvolvendo um novo enfoque para a produção de carne e couro que está baseado nos últimos avanços em engenharia de tecidos e não causa dano aos animais'', assinala o comunicado, em um claro recado para potenciais consumidores vegetarianos.
''Combinando medicina regenerativa com impressão 3D imaginem uma solução econômica e compassiva para problemas globais'', comentou Lindy Fishburne, diretora-executiva da Breakout Labs.
Os cientistas já fizeram avanços na criação de ''bio-impressões'' para medicina regenerativa de órgãos e a criação de peças de carne seria algo mais simples.
A carne tomaria forma primeiro na tela de um computador para depois passar ao mundo real mediante a colocação de proteínas em estruturas de tecidos animais na impressora.
Este avanço ''pode fornecer uma fonte sustentável de proteína animal para consumidores de todo o mundo'', prevê a fundação de Thiel.
Embora a Breakout Labs não tenha divulgado o montante concreto do investimento, suas ajudas sempre oscilam entre US$ 250 mil e US$ 350 mil. 

Lexmark vai demitir 1.700 e parar de produzir impressoras

Lexmark: companhia vai parar de produzir impressoras a jato de tinta
São Paulo – A Lexmark anunciou, nesta terça-feira, a reestruturação de suas operações a fim de cortar custos, e se recuperar da atual crise a qual está mergulhada. Para isso, a companhia planeja parar de produzir impressoras a jato de tinta a partir de 2013, fechar uma fábrica nas Filipinas e eliminar pelo menos 1.700 vagas, o correspondente a 13% da sua força de trabalho.
Com a decisão, a companhia espera gerar economia de 95 milhões de dólares por ano. “Essas medidas são difíceis, porém necessárias para conduzir melhor a rentabilidade da empresa. Vamos focar nossos investimentos em negócios de maior valor agregado e outras soluções”, afirmou Paul Rooke, presidente da Lexmark, em comunicado.
O fechamento da fábrica nas Filipinas está previsto para acontecer no final de 2015, quando a companhia sairá definitivamente do mercado de impressoras a jato de tinta. Das 1.700 demissões também previstas, mais de 70% delas serão feitas na linha de produção da companhia.
Por meio de comunicado, a Lexmark afirmou que vai continuar a fornecer suprimentos aos consumidores que têm impressoras da marca, além de suporte técnico.
Resultados
No segundo trimestre do ano, a Lexmark apresentou lucro 61% menor na comparação com o mesmo período do ano passado, os ganhos da companhia no período somaram 39 milhões de dólares.
A receita recuou 12% no período, para 919 milhões de dólares. As vendas da divisão de soluções e serviços de imagem tiveram queda de 14%, totalizando cerca de 875 milhões de dólares. Já a unidade de software da companhia atingiu faturamento de 44 milhões de dólares, alta de 83% na comparação anual.

Fonte: http://exame.abril.com.br/negocios/gestao/noticias/lexmark-vai-demitir-1-7000-e-parar-de-produzir-impressoras